(foto ilustrativa – internet)

Prefeitura irá licitar 15 câmeras na primeira fase

O processo de licitação para contratação do serviço de vídeo monitoramento por câmeras de vigilância, popularmente apelidado de “Olho Vivo”, encontra-se adiantado no município de Lagoa da Prata. A informação é do chefe do setor de licitações da Prefeitura, Vicente Amorim. Segundo ele, falta apenas uma RIMS (Requisição Interna de Materiais e Serviços), para que o processo licitatório se inicie.
“Há um ano e meio mais ou menos, o prefeito pediu que eu fizesse um levantamento e a gente começou a fazer uma cotação, para mais ou menos vinte a vinte e cinco pontos aqui na cidade”, explicou. Segundo ele, na época apenas duas empresas na região ofereciam o serviço, mas o custo de implantação era muito caro. “Eu só consegui aqui mais perto uma empresa de Santo Antonio e uma empresa de Arcos, que cobravam uma taxa de implantação, que seria todo o serviço de instalação dos postes, câmeras, fiação, fibra ótica, a montagem da sala de monitoramento e depois a manutenção mensal”, explicou.
De acordo com Vicente, somente a implantação girava em torno de R$ 900 mil naquela época. “E depois uma mensalidade de R$ 40 mil pra cuidar do sistema”, continua, “mas era sistema de comodato, então a prefeitura ia pagar R$ 900 mil para a empresa implantar o sistema mas o equipamento ia ser dela (empresa). Isso gera até um problema jurídico para o prefeito”, comenta.
Nesse meio tempo, Vicente explica que foram feitos outros estudos e inclusive testes com outras empresas, chegando um fornecedor da cidade de Luz a instalar uma câmera na Praça de Eventos em caráter de testes em setembro de 2015. “Ficou lá uns quarenta dias, mas a gente percebeu que o serviço não atenderia o município, e não chegou nem a ser feita proposta para a gente”.

Japaraíba chamou a atenção

Com a implantação do sistema na vizinha cidade de Japaraíba, que teve um custo extremamente reduzido em comparação às cotações anteriores, foi feito contato naquele município para se conhecer o sistema.
“Fui a Japaraíba, fazer uma visita lá, realmente o sistema é muito bom, e aí veio a novidade. Para instalar em torno de quinze câmeras em Lagoa da Prata, inclusive com a montagem da sala de monitoramento com equipamento de ponta e entregar tudo funcionando, o custo fica em torno de R$ 50 mil”, relata Vicente, “cobrando uma mensalidade em torno de R$ 20 mil por mês, para manter o sistema todo funcionando, inclusive com troca de equipamento quando for necessário”.
Ainda que o formato continue sendo o de comodato, onde os equipamentos continuam pertencendo ao fornecedor, segundo Vicente, os custos estão dentro dos valores normais de mercado para instalação do sistema. “Sendo comodato, qualquer câmera que estragar, qualquer cabo é por conta deles, são obrigados a manter o sistema funcionando 24 horas por dia”, analisa.
Vicente disse que o edital da licitação está adiantado, faltando apenas apreciação pelo departamento jurídico. A estimativa é de que o sistema possa estar operacional até setembro.
“Com o material que eu já tenho preparado, a gente consegue montar um pregão para o começo de agosto, e a perspectiva de montagem e funcionamento é de trinta a quarenta dias, ou seja, em setembro a gente tem o sistema funcionando em Lagoa da Prata. Depois, é claro, passando por essa experiência, nós vamos aumentando a quantidade porque aqui em Lagoa, se a gente for analisar, pelo menos cinquenta câmeras seria o ideal”.

Vicente Amorim, com a relação de equipamentos do “Olho Vivo”: instalação em torno de R$ 50 mil e manutenção de R$ 20 mil mensais.
Vicente Amorim, com a relação de equipamentos do “Olho Vivo”: instalação em torno de R$ 50 mil e manutenção de R$ 20 mil mensais.
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