Bombas são instaladas na Lagoa do Chichico para tentar alagar a área da turfa

A Secretaria de Meio Ambiente iniciou um procedimento emergencial para tentar solucionar o problema da fumaça gerada na região da turfa, área localizada ao lado do condomínio Palmeiras, no bairro São José, onde focos de incêndio alcançaram o subsolo.

A turfa é um composto de matéria orgânica capaz de permanecer queimando por baixo da terra por semanas, exalando uma fumaça de grande volume e forte odor, que anos atrás chegou a alcançar toda a região central e bairros periféricos de Lagoa da Prata.

Desta vez, a estratégia utilizada consiste em drenar a água da lagoa que fica ao lado para alagar o terreno e impedir o processo de queima do material.

De acordo com o chefe do setor de meio ambiente da Prefeitura, Saulo de Castro, o procedimento tem embasamento legal e conta com a parceria da usina açucareira.

“A primeira providência que nós tomamos foi entrar junto ao IGAM com uma solicitação de outorga emergencial para retirada de água da lagoa. Então já foi protocolado, já tem a ART, já tá tudo documentado. E aí nós já comunicamos com a Polícia Ambiental, com os órgãos para fazer a intervenção emergencial e já estamos providenciando a outorga. E o segundo momento foi a parceria com a Raízen que esse prontificou a colocar lá o equipamento para fazer o bombeamento da água, para a gente jogar lá no local onde a turfa tá queimando, numa tentativa de encharcar o terreno. A gente vai, nesse meio tempo, monitorar a reação da lagoa; se a gente ver que a lagoa vai baixar demais, a gente interrompe o processo, porque a gente também não pode prejudicar a lagoa… Mas então todas as providências já estão sendo tomadas (…) a coisa ainda demora um pouco, mas graças a Deus deu tudo certo e a gente conseguiu agora instalar o equipamento…”, afirmou.

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