Suspeita de caso de gripe aviária em Lagoa da Prata

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    Imagem ilustrativa

    Minas Gerais está investigando novos casos suspeitos de gripe aviária, elevando para seis o total de casos em investigação no estado. A informação foi divulgada na noite de sexta-feira (30) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    Os novos casos em investigação envolvem:

    • Uma galinha doméstica em Igarapé
    • Uma pomba (ave silvestre) em Belo Horizonte
    • Uma galinha doméstica em Ribeirão das Neves
    • Uma galinha doméstica em Bom Despacho
    • Uma galinha doméstica em Lagoa da Prata
    • Uma pomba (ave silvestre) em Santo Antônio do Monte

    Anteriormente, na quinta-feira (29), haviam sido divulgados dois casos em Igarapé e um na capital.

    O primeiro foco de gripe aviária em Minas Gerais foi confirmado na terça-feira (27) em três aves silvestres (dois gansos e um cisne negro) no município de Mateus Leme, na Grande Belo Horizonte.

    É importante reforçar que os casos listados estão ainda em investigação. As informações podem ser confirmadas no link abaixo:

    https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/pnsa/influenza-aviaria

    Prevenção e cautela sem pânico

    Diante da investigação de novos casos de gripe aviária em Minas Gerais, é fundamental que a população esteja bem informada sobre as medidas de prevenção e os riscos reais da doença, evitando a disseminação de pânico.

    Principais Recomendações:

    • Evite o Contato Direto com Aves Doentes ou Mortas: Não toque em aves silvestres ou domésticas que aparentem estar doentes (com sintomas como dificuldade respiratória, diarreia, andar cambaleante, torcicolo) ou que sejam encontradas mortas.
    • Acione o Serviço Veterinário Oficial: Caso encontre aves doentes ou mortas, não as manipule. Comunique imediatamente o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) ou a unidade veterinária da prefeitura do seu município. Eles são os responsáveis por coletar amostras de forma segura e investigar a causa da morte ou doença.
    • Mantenha aves domésticas protegidas: Se você cria aves para consumo próprio ou comercial, reforce as medidas de biosseguridade. Evite o contato delas com aves silvestres, mantenha os abrigos limpos e desinfetados, e controle o acesso de pessoas e outros animais ao local de criação. Forneça água e ração em locais protegidos.
    • Higiene pessoal: Lave bem as mãos com água e sabão frequentemente, especialmente após qualquer contato com aves ou seus ambientes. O uso de álcool em gel também é recomendado.
    • Consumo seguro de carne de aves e ovos: A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos cozidos. O cozimento adequado dos alimentos (acima de 70°C) inativa o vírus. Portanto, continue consumindo esses produtos normalmente, desde que bem preparados.
    • Não comercialize aves sem origem conhecida: Evite adquirir aves de procedência duvidosa ou de locais sem controle sanitário.
    • Busque informações em fontes oficiais: Acompanhe as atualizações e comunicados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Evite compartilhar notícias falsas ou informações não verificadas, que podem gerar alarme desnecessário. Prefira acompanhar as informações em noticiários confiáveis e tradicionais a mídias sociais.

    Risco para humanos:

    • Baixo risco de transmissão para humanos: É importante ressaltar que a transmissão da gripe aviária de aves para humanos é considerada rara e geralmente ocorre apenas em pessoas que têm contato direto, prolongado e desprotegido com aves infectadas ou seus dejetos.
    • Não há transmissão sustentada entre humanos: Até o momento, não há evidências de transmissão sustentada do vírus da gripe aviária entre pessoas.
    • Foco na prevenção: As medidas de precaução são eficazes para minimizar qualquer risco. A colaboração da população em notificar casos suspeitos em aves é crucial para o controle da doença e proteção da saúde pública.
    • Tranquilidade e responsabilidade: Manter a calma e seguir as orientações das autoridades sanitárias são as melhores formas de lidar com a situação. O pânico não contribui para a solução e pode atrapalhar as ações de controle.

    Ao adotar essas medidas, a população contribui para a prevenção da disseminação da gripe aviária, protege a produção avícola e, principalmente, resguarda a saúde pública, tudo isso de forma consciente e sem alarmismo.