Até bem pouco tempo atrás, quando os políticos não eram punidos pelos seus crimes, dizíamos que “tudo acabava em pizza”. Diz a lenda que em um certo dia houve uma calorosa discussão entre diretores do clube do Palmeiras, em São Paulo. Depois da reunião, todos parecendo alheios à briga, foram a uma pizzaria e deixaram a confusão para trás, daí a origem do termo pejorativo.
Atualmente, com essa bagunça que virou a crise política no Brasil, à semelhança entre a guerra travada entre Cruzeirenses e Atleticanos, a pizza sofreu um golpe e foi destituída do cargo, a última moda é a divisão do povo em duas correntes: os “coxinhas” e os “mortadelas”.
Hoje, os pães com mortadela e as coxinhas somem das padarias e lanchonetes na rapidez das notícias “despejadas” pela imprensa, esse embate das ideologias de esquerda e direita, ou melhor, entre os “coxinhas e os “mortadelas” está indo além das vitrines das padarias e lanchonetes.
Em pesquisa ao mestre e sensacional Dr. Google, o termo “coxinha” em sentido pejorativo é utilizado para descrever uma pessoa certa ou “arrumadinha”. Existem três teorias de onde esse termo surgiu: A primeira teoria diz que policiais militares (considerados inimigos principais dos esquerdistas na ditadura) estacionavam seus carros em frente a locais que comercializavam coxinhas. A segunda afirma que os policiais que tinham um baixo poder aquisitivo recebiam vale alimentação que dava para comprar apenas algumas coxinhas. A última, é que homens ricos utilizavam bermudas mostrando as suas “coxinhas”.
Já o termo mortadela, seria o contrário dos “coxinhas”. Ele está ligado aos militantes petistas que recebem lanches, que na maioria das vezes, é pão com mortadela, também está ligado às pessoas que recebem lanches apenas para fazer volume em manifestações do governo.
O pensamento reinante é: se você não concorda com o impeachment, você é automaticamente “mortadela”, se você concorda, você é automaticamente “coxinha”. E as discussões seguem-se acaloradas, motivos de divergência e “saias justas” no ambiente de trabalho, no grupo de amigos, grupos sociais e inclusive (pasmem!) nas famílias.
Posso dizer, que apesar de todas as calorias assustadoras, gorduras e sódio responsáveis por doenças cardíacas, hepáticas e renais, adoro coxinha e pão com mortadela e enquanto os políticos brigam e a economia está efetivamente parada, com desemprego, recessão, ou melhor depressão econômica, prefiro torcer pelo time mineiro América e ter a seguinte opinião conforme pensamento de Adrian Rogers, escrito em 1931:
“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
Adrian Rogers
Aliás, você já se posicionou? Prefere mortadela ou coxinha?