No último dia 05 de agosto o Bora Bora Café sediou o II Seminário de Pesca de Lagoa da Prata, evento integrante do Festival do Peixe, versão 2018.
Lá estiveram presentes Hélder Evangelista – representante da Emater, Ismar Roberto, vice-prefeito, Rodrigo Rocha – presidente da Colônia Z30 e Saulo de Castro, presidente da AAPA.
Em discussão o projeto que visa tornar Lagoa da Prata um pólo regional de produção de peixes como alternativa de atividade econômica sustentável.
O organizador do evento, Antonio Cláudio – o Tatau, cobrou na ocasião a retomada do convênio do município com a Emater, de modo a auxiliar os produtores no processo.
O vice-prefeito Ismar Roberto falou que está à disposição, que levará as reivindicações do encontro ao prefeito, que não pôde estar presente.
Rodrigo Rocha, representando os pescadores profissionais da Colônia Z30 disse que a alternativa para os pescadores de Lagoa da Prata é a criação, tendo em vista que a cidade importa muito pescado e como toda região, tem sofrido com a escassez de chuvas.
Saulo de Castro, da AAPA, apresentou um esboço para o projeto “Peixe bom, um olhar para o futuro”. Segundo ele, é um projeto mais amplo, que visa também a revitalização do rio. “Além da piscicultura, queremos promover uma revolução no Rio são Francisco na nossa região. E transformar Lagoa da Prata num polo pesqueiro para toda região”, afirmou.
A ideia é transformar os pescadores em produtores de peixes, com parcerias junto ao poder público, órgãos competentes e associações.
Saulo ainda defendeu o início imediato do projeto e disse que o local mais adequado para começar os trabalhos seria a Lagoa verde.
O ex-vereador Di Gianni Nunes, que esteve presente, propôs a assinatura de um protocolo de intenções, ideia reforçada pelo representante da Emater, que sugeriu a constituição de uma comissão para tratar dos assuntos relativos ao projeto discutido.