Este ano, as escolas de São Paulo do Grupo-Especial vão desfilar nos dias 21 e 22 de fevereiro no Sambódromo do Anhembi. Com a criatividade a todo vapor, os sambas-enredos de cada escola já estão nas bocas dos membros das comunidades.
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Entre alguns dos temas escolhidos para o Carnaval 2020 podemos esperar pela avenida uma homenagem ao povo negro, a força das mulheres e a revolução industrial.
Abaixo confira os sambas-enredo de cada escola do Grupo-Especial na ordem que ocorrerão os desfiles:
1 – Barroca Zona Sul – Enredo: “Benguela… A Barroca clama a ti, Tereza!”
                   
No caminho do amanhã… Obatalá                  
 É a luz que vem do céu… clareia                  
 Vem de Benguela o clamor de liberdade                  
 Barroca pede tolerância e igualdade
Axé, Tereza                  
 Divina alteza, meu tambor foi te chamar                  
 Sua luz nessa Avenida                  
 Incorpora a chama yabá                  
 Da magia irmanada por Odé                  
 Não sucumbe a fé, traz a luta de Angola                  
 E a corrente arrastou pro sofrimento                  
 Um sentimento, valentia quilombola                  
 Reluz o ouro que brota em seu chão                  
 Desperta ambição, mas há de raiar o dia,                  
 Do Guaporé ser voz de preservação
Em plena floresta… auê auê                  
 Resistência na aldeia… Quariterê                  
 Na mata, sou mestiço, guardião                  
 O meu grito de guerra é por libertação
O nosso canto não é apenas um lamento                  
 A coragem vem da alma de quem ergueu o parlamento                  
 Do castigo na senzala à miséria da favela                  
 O povo não se cala, óh Tereza de Benguela                  
 Vem plantar a paz por essa terra                  
 A emoção que se liberta                  
 E a pele negra faz a gente refletir                  
 Nossa força, nossa luta                  
 De tantas Terezas por aí
2 – Tom Maior – Enredo: “É coisa de preto”
                   
Brasil, não vim pra ser escravo nem servil                  
 Sou filho dessa pátria mãe gentil                  
 Que traz a esperança no olhar                  
 Oh, meu país… que tanto sustentei em meus braços                  
 Espelha tua grandeza num abraço                  
 Revela o meu dom de encantar                  
 Não é esmola teu reconhecimento                  
 O meu talento é mais que samba e Carnaval                  
 Na luz da ribalta,                  
 Retinta beleza se fez imortal
A negra inspiração… é poesia                  
 A arte de criar… é quem me guia                  
 Floresce de um baobá                  
 Um pensamento de amor                  
 Herança que a mordaça não calou
Se a vida deixou cicatrizes                  
 Ideais são raízes do meu jeito de viver                  
 Faço da minha negritude                  
 Um legado de atitude, inspiração pra vencer                  
 Lutar… é preciso lutar por igualdade                  
 Liberdade… fazer da resistência uma nova verdade                  
 Soprando a poeira da história                  
 A nobreza em meus olhos brilhou                  
 É o dia da nossa vitória                  
 Conquistada sem favor
Um guerreiro da cor                  
 Herdeiro de Palmares                  
 Sou Tom Maior, a voz da liberdade                  
 A minha força pra calar o preconceito                  
 É coisa de pele, é coisa de preto
3 – Dragões da Real – Enredo: “A Revolução do Riso: A arte de subverter o mundo pelo divino poder da alegria”
                   
É só abrir seu coração                  
 Deixa falar a emoção                  
 “Qua qua ra qua qua”, deixa as mágoas pra lá                  
 “Qua qua ra qua qua”, vamos juntos buscar!
Deus sorriu pra mim                  
 De alma lavada eu vou                  
 A Dragões me fez assim                  
 Criança Real eu sou                  
 Solte a voz e vamos rir de nós                  
 Poder brincar, sonhar…                  
 Todos juntos desatar os nós                  
 A festa não tem hora pra acabar
Vem comigo gargalhar                  
 Eu não quero mais sofrer                  
 Dessa vida eu vou levar                  
 Aquilo que eu viver
A receita da alegria                  
 É caminhar contra o vento                  
 Nos momentos de agonia                  
 Ser amigo do tempo                  
 Afaste a dor                  
 Vista a sua fantasia                  
 Viva o jogo do amor                  
 A cura de cada dia
4 – Mancha Verde – Enredo: “Pai! Perdoai, eles não sabem o que fazem!”
                   
Oh, senhor! Benditos os que rogam o perdão                  
 Derrame sobre nós a Tua glória                  
 Verás que a dor não foi em vão                  
 No céu, uma linda estrela brilhou                  
 Reluz o Salvador                  
 Eu choro ao ver que o pecado me consome                  
 Sou as duas faces desse homem                  
 Que há de vencer o mal                  
 É preciso lutar, exaltando Penhas e Marias                  
 Que clamam por direitos, igualdade                  
 Essa é a Tua vontade
Em nome do Pai, amém                  
 Justiça e paz aos homens de bem                  
 Deus não criou raça e nos ensinou                  
 Aos olhos não existe cor
Quero me deitar em verdes campos                  
 Ver a natureza florescer                  
 Não ter a maldade como herança                  
 Fazer valer cada amanhecer                  
 É hora de darmos as mãos,                   
 Cumprir a nossa missão                  
 Perdoe se algo te fiz, me abraça e vem ser feliz                  
 Nunca perca a esperança                  
 Sempre é tempo de sonhar                  
 A vida é um sopro divino a se revelar
Só o amor pode curar o mundo                  
 No altar do Carnaval, canto em oração                  
 A Mancha é a voz dos filhos Teus                  
 Olhai por nós, meu Deus
5 – Acadêmicos do Tatuapé – Enredo: “O ponteio da viola encanta… Sou fruto da terra, raiz desse chão… Canto Atibaia do meu coração”
                   
Ê, viola! Inspiração da minha alma sertaneja                  
 Ê, viola! O meu paraíso abriu a porteira                  
 O galo canta, anuncia um novo dia                  
 Relicário de beleza, doce água cristalina                  
 É sagrado esse chão…                  
 No suor da enxada, eu cresci de grão em grão                  
 Lá vem o trem… lá vai fumaça                  
 O meu folclore é herança popular                  
 Senhora do Rosário, me alumia                  
 Salve as águas de Oxalá
Lê lê lê lê lê á… vem pro nosso arraiá                  
 Tem fogueira, quentão, viva meu São João                  
 Puxe o fole sanfoneiro pra viola chorar                  
 O balão vai subindo pro céu enfeitar
Sou eu… filho da terra onde mora a poesia                  
 Um violeiro que seguiu em romaria                  
 Oh, mãe querida, peço tua proteção                  
 Trago no peito essa tradição                  
 E o orgulho de viver nesse lugar… (meu lugar)                  
 Num “templo” de paz e amor                  
 Das mãos calejadas, a arte brotou                  
 Do alto da pedra, obra divina do meu Criador                  
 É Carnaval…                  
 Sinto perfume das flores                  
 Um doce sabor no meu paladar                  
 É Atibaia… nos braços do povo a cantar
Ponteia viola… bate o meu coração                  
 Sou fruto da terra, raiz desse chão                  
 Tatuapé… comunidade guerreira                  
 Levanta, sacode a poeira
6 – Império de Casa Verde – Enredo: “Marhaba Lubnãn”
                   
Vem das mãos do criador                  
 O cedro que a história preservou                   
 Guardiões da terra prometida                  
 Revelam magias, o sopro da vida                   
 Nação milenar, o sol não se esconde                   
 Guerreiros ao mar, além do horizonte                  
 Seguem ao toque do vento                  
 As dobras do tempo na imensidão                   
 Das divindades, a fé e a proteção
Tantas emoções ao lutar                  
 Pra te defender, por te amar                  
 Se a lágrima rolar, faz parte da missão                  
 A força de uma nação
Herança que ao mundo seduzia                  
 A brisa se espalhava pelo ar                   
 Das cinzas, uma lenda renascia                  
 O sonho para imortalizar                  
 Oh, meu Brasil!                  
 Hoje sua alma é libanesa                  
 Um elo de amor que não desfaz                  
 Meu Tigre guerreiro num canto de paz
Tá escrito nas estrelas                  
 Que Deus é por nós                  
 A Casa Verde é a nossa voz                  
 Eu sou Império, mais um filho desse chão                   
 São duas bandeiras, um só coração
7 – X-9 Paulistana – Enredo: “Os batuques do Brasil’
                   
Quando um toque ritmado toca o destino,                  
 Cada passo mostra o que passou                  
 Sou um contador e conto a dor de um peregrino…                  
 Um som divino me enfeitiçou                  
 Vi os Ibejis beijarem a sorte,                  
 A morte singrar o oceano                  
 Mudaram os ares, os mesmos olhares,                  
 Ferida no corpo, a alma espelha                  
 Rufam tambores que marcam a pele vermelha…
O som da Marujada,                  
 Na tribo que festeja,                  
 Encanta a batucada,                  
 Começa a peleja
Rito da moça na aldeia, tom que passeia no ar…                  
 É valor de mina longe a ecoar                  
 Arrasta-pé no chão rachado,                  
 Poeira vagueia ao luar do sertão                  
 Brilham forró e xaxado,                  
 Festa do Divino e São João                  
 Gira a saia e abre a roda,                  
 Alegria transborda também na Bahia…                  
 Maracatus, Caboclinhos,                  
 Seguindo o caminho que a fé irradia                  
 No Ticumbí, no Catopês,                  
 Pandeiros, ganzás, xequerês                  
 Dos atabaques do jongo à Folia de Reis…                  
 A zona norte desfila e emociona outra vez
Eu sou o samba, rei do povo brasileiro,                  
 Sou o batuque da X-9 nos terreiros                  
 De Ogum, meu padroeiro, e de todos os orixás,                  
 Na pulsação que vem dos ancestrais
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8 – Pérola Negra – Enredo: “Bartali Tcherain – A estrela cigana brilha na Pérola Negra”
                   
Sou eu, filho do oriente                  
 Sob a luz do luar… valente                  
 Mesmo perseguido, não irei me curvar                  
 Carrego meus costumes e heranças                  
 A esperança sempre foi motivação                  
 Se a vida insiste em dor e sofrimento                  
 Levo na bagagem o talento que condena a inquisição                  
 No velho continente, deixei marcas nessa gente                  
 Minha cultura aos quatro cantos florescia                  
 Paixão que fez raiz em Andaluzia
Gira cigana, saia rodada                  
 O seu bailado acende a fogueira                  
 Tem castanholas, violinos e pandeiros                  
 É festa pra dançar a noite inteira
Na palma da mão, destino traçado                  
 Presente e futuro nos levam ao passado                  
 Energia reluz no cristal                  
 A carta da sorte espanta o mal                  
 Sou um bandoleiro vagando na vida                  
 Coberto de ouro, paixão colorida                  
 Nas minhas andanças de longas jornadas                  
 Cheguei ao Brasil                  
 A terra de encantos mil                  
 Olhai por nós, oh, Santa Sara                  
 Olhai por nós… salve a cigana Madalena                  
 A nossa voz
Sou a força do bem, emoção irradia                  
 A estrela da sorte é a luz e me guia                  
 Minha Pérola é a escola que eu amo                  
 Joia Rara do samba e do povo cigano
9 – Colorado do Brás – Enredo: “Que Rei Sou Eu?”
                   
O luar do Maranhão clareia                  
 Meu samba na veia                  
 O sonho só começou                  
 Meu povo querendo mais                  
 Eu sou Colorado do Brás
Se cada um escreve seu destino…                  
 O meu foi conduzido pelo Criador                  
 Um órfão, um guerreiro, um menino                  
 “O escolhido”, que rei eu sou?                  
 “No clamor desejado”, capitão de Deus                  
 Herdeiro esperado por toda nação                  
 De nobres e plebeus                  
 Ao santo flechado, mais que devoção…                  
 Meu nome virou uma lenda                  
 A Coroa me fez Dom Sebastião
Pode acreditar… louco eu não sou                  
 Missionário sonhador…                  
 Marejado na retina                  
 Consagrado… luz divina                   
 Abençoado… fiel desbravador
Lá no Marrocos, segui a minha missão                  
 Sumi do mapa, ficou a interrogação                  
 Por onde está nossa alteza?                  
 Na Índia ou habitando mosteiro                  
 Preso, misterioso em Veneza                  
 É o povo em busca do meu paradeiro…                  
 Mas, a realidade é que sempre estive aqui                  
 No Belo Monte ou na Praia dos Lençóis                  
 A alegria do Brasil eu descobri                  
 É o presente que há em cada um de nós                  
 E o touro encantado é minha magia                  
 Vermelho e branco, encantaria                  
 Numa só voz…
10 – Gaviões da Fiel – Enredo: “Um não sei que, que nasce não sei onde, vem não sei como e explode não sei porquê”
O que é esse aperto no peito?                  
 Invade a alma, não dá pra negar                  
 É a mais sublime inspiração de um criador                  
 Que o sonho em suas mãos moldou (é o amor, é o amor)                  
 Eu quero viver romances proibidos                  
 Doce delírio que desperta os sentidos                  
 Quando dispara o insensato coração                  
 Se a alma eternizar… vai muito além da razão
Quantos sentimentos… me levam                  
 À luta por um ideal                  
 Chama que ninguém pode apagar                  
 É a liberdade de poder sonhar
É, não existem fronteiras,                  
 Nem mesmo barreiras vão nos separar                  
 Se a vida imita a arte,                  
 Numa doce ilusão, vou mergulhar                  
 Eu sou o olhar que te encontra pelas ruas                  
 Um acorde que seduz à luz da lua                  
 Sou o canto que ecoa pelo ar                  
 E se eu enlouquecer,                  
 Será de tanto amar
Vai arrepiar… abra o seu coração                  
 Vem se apaixonar, explodir de emoção                  
 Um sentimento que arrasta multidões                  
 Canta, Gaviões
11 – Mocidade Alegre – Enredo: “Do canto das Yabás renasce uma nova morada”
                   
Olorum, supremo criador do universo                  
 Seus olhos sofrem com meus gestos                  
 Oh, meu Senhor                  
 Agô, meu Pai Maior… tanto caos, destruição                  
 No Aiyê, o tambor vai ecoar                  
 É preciso acreditar na grandeza de Obatalá                  
 Yaô, bela menina… yaô (ôô), a esperança                  
 Entregue nos braços de Yemanjá                  
 Nas águas purificar… odoyá
Deusa do amor… mamãe Oxum                  
 Vento sopra e traz a força de Oyá                  
 Na pureza de Ewá, um novo amanhã                  
 A coragem vem de Obá, o saber vem de Nanã
Eh mulher ‘feita’ no poder da criação                  
 Das águas, do solo, da chama sagrada                  
 Soprando os segredos da renovação                  
 Com a bênção de Orum, clareou, clareou                  
 Ritual, feitiçaria no aiyê um novo dia                  
 Santuário que das cinzas ressurgiu                  
 Natureza em harmonia então sorriu                  
 Lá vem elas… guerreiras… poderosas yabás…                  
 Carregada de axé                  
 Nossa Morada renascerá
Yabá cantou, o chão estremeceu                  
 O corpo arrepiou, a lágrima correu                  
 Oh, mãe rainha, te ofereço na avenida                  
 A Mocidade, emoção da minha vida
12 – Águia de Ouro – Enredo: “O Poder do Saber – Se saber é poder… Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”
                   
Águia, em suas asas vou voar                  
 E no caminho da sabedoria                  
 Páginas da história desvendar                  
 Sou eu, no elo perdido um desbravador!                  
 O tempo é o meu senhor                  
 Na busca da evolução…                  
 Criar e superar limites da imaginação                  
 A mente “dominar”                  
 Jamais deixar de acreditar!
Brincar de Deus… recriar a vida                  
 Desafiar, surpreender                  
 Na explosão a dor, uma lição ficou!                  
 Sou aprendiz do Criador
Em cada traço que rabisco no papel                  
 Vou desenhando o meu destino                  
 No horizonte, vejo um novo alvorecer                  
 Ao mestre, meu respeito e carinho                  
 É nova era, o futuro começou                  
 É tempo de paz, resgatar o valor!                  
 Águia… razão do meu viver                  
 Berço que Deus abençoou                  
 Nada se compara a esse amor!
Meu coração é comunidade                  
 Faz o sonho acontecer                  
 Pompeia guerreira, chegou sua hora                  
 Seu manto reluz o poder do saber
13 – Unidos de Vila Maria – Enredo: “O Sonho de um Povo Embala o Samba e Faz a Vila Sonhar”
                   
Vila, um caso de amor na avenida                  
 O mundo hoje te reverencia,                   
 Oh, China! Oh, China!                  
 Um caso de amor na avenida                  
 O mundo hoje te reverencia,                   
 Oh, China! Oh, China!
Meu dragão milenar                  
 Emana a energia que me faz sonhar                  
 Grandes impérios se erguiam,                   
 Mentes brilhantes que criam                  
 Viver em perfeita harmonia                  
 Caminho traçado, que maravilha!                  
 Da lua, posso ver os astros a bailar                  
 Artes de um povo em união                  
 Filhos de uma só nação
Oh, pátria guerreira da sabedoria                  
 Em cores e versos, essa melodia…                  
 Tão bela ternura espalha no ar…                  
 Faz encantar!
É fascinante, sonho real                  
 Que retrata esse país continental!                  
 Renova o corpo e a alma                  
 Com o verde da esperança                  
 Desperta a potência e a bonança                  
 Xiè Xiè! A Vila Maria vem agradecer                  
 Por tuas glórias, meu canto ecoou                  
 O nosso momento chegou!                  
 E faz a festa… a hora é essa                  
 Um novo tempo vem aí                  
 A Mais Famosa a reluzir
14 – Rosas de Ouro – Enredo “Tempos Modernos”
                   
Sou eu, coração de aço                  
 A cada passo, pronto pra sonhar                  
 Meu mundo desfaço                   
 Feito criança, vou sorrir ou chorar…                  
 Saudade do abraço amigo                  
 Não consigo entender                  
 Quem sabe nas folhas do livro                  
 Encontro o motivo, a luz do saber
O que será? Será…                  
 Quero viver pra ver                  
 Como vai ser o meu destino,                  
 Se o meu futuro não é o mesmo de um menino?
Das mais belas mãos                  
 Revoluções a nos guiar                   
 A inovação vem dessas mentes                  
 O que esperar?                   
 Dona ciência, por favor, não leve a mal                  
 Chegou a hora de rasgar o manual                  
 Quero ver minha Roseira passar                  
 É tempo de amar, é tempo de amar                  
 Aprender, ensinar                  
 Conectar as emoções, unir os corações
Eu sei que o tempo voa e vai voar                  
 Eterna como a Rosa, assim será                  
 A nossa relação, não importa a geração,                  
 Renascerá!
Leia também: “Drag queens puxando blocos de Carnaval é revolucionário”, diz Aretuza Lovi
E agora é só curtir o desfile de todas as escolas pelo Sambódromo do Anhembi e esperar para saber quem será a grande campeã do Carnaval 2020 .
 
             
 
		
































 

















