Na última quinta-feira (19), foi ao ar mais uma edição do “Programa Pânico”, na rádio Jovem Pan , e o convidado da vez foi MC Livinho. Durante o papo, o funkeiro falou sobre o início da carreira e relatou alguns abusos. “Fumar baseado, dar rolê de carro e pegar mulher”, resumiu ele sobre suas prioridades à época.
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“Fumava muito baseado, tinha minhas doideiras. Mas em determinado momento da minha vida eu falei ‘eu preciso focar na minha carreira`. Fumava até 18 baseados por dia. E se eu continuasse assim, a fama ia passar, as minhas músicas não iam tocar mais. Aí decidi focar. Fui me aprimorar, fazer aula de canto, estudar mais música, aprender teclado, piano. Eu pensei em como as pessoas poderiam me respeitar como artista, não como um maloqueiro, favelado que deu certo na vida e passou, perdeu tudo”, iniciou MC Livinho .
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Violinista desde criança, o funkeiro entrou no universo do proibidão com uma vasta experiência musical. Apesar de ser uma vantagem, durante o papo, ele revelou que isso fez com que ele sofresse preconceito.
“Tento trazer para o funk algumas coisas melódicas. Estou tentando empregar no funk, mas tem que ser de pouco em pouco. Se eu chegar com a informação que eu já tinha de música quando eu estourei, em 2014, as pessoas poderiam não entender bem. Tanto que passei preconceito. Pessoas falando para eu cantar pagode porque tinha voz de ‘viado'”, disse ele.
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MC Livinho também comentou rapidamente a sua passagem pela carreira futebolística: “Já estava tudo certo para jogar [no Osasco Audax]. Eu iria quando desse. Mas foi uma parada da noite para o dia que me pressionou muito. Vários sites falando que eu ia parar de cantar, que tinha abandonado a carreira de cantor. Mas o funk me tirou da lama, me deu tudo que eu tenho, ajudou minha família, sou muito grato ao funk e aos meus fãs, eu não poderia fazer isso”, finalizou ele.