Paris Hilton falou à revista norte-americana People que sofreu abusos e ficou traumatizada nos 11 meses em que frequentou a Provo Canyon School em Utah aos 17 anos. Por conta disso, a socialite passou a ter ataques de pânico todos os dias e afirmou que “odiava a vida” enquanto estava lá.
“Os funcionários diziam coisas horríveis. Eles constantemente faziam eu me sentir mal comigo mesma. Acho que o objetivo deles era nos derrubar. E eles também era abusivos fisicamente, nos batendo e estrangulando. Eles queriam que sentíssemos medo deles para não desobedecê-los”, contou Paris na entrevista.
Tentativas de falar sobre isso para a sua família nunca davam em nada. “Eu não conseguia falar muito com a minha família, talvez uma vez a cada dois ou três meses. Nosso contato com o mundo exterior era limitado. Uma vez eu tentei contar para eles, mas acabei tendo tantos problemas que fiquei com medo de dizer novamente. Eles tiravam o telefone da minha mão e rasgavam as cartas que eu escrevia e me diziam ‘ninguém vai acreditar em você'”, explicou a socialite à revista.
Felizmente em 1999, ao fazer 18 anos, Hilton conseguiu sair da escola e voltar à Nova Iorque, mas não quis falar sobre a experiência com ninguém. “Era algo que me envergonhava muito e eu não queria trazer à tona”, falou.
“Mas eu tenho orgulho da mulher forte que me tornei. As pessoas costumam assumir que todas as coisas na minha vida vêm fácil para mim, mas eu quero mostrar ao mundo quem eu realmente sou”, finalizou Paris.
Um documentário sobre a vida de Paris Hilton está previsto para ser lançado dia 14 de setembro, onde ela contará detalhes dessa e mais outras histórias. Ela afirmou que se sente livre agora que pode falar sobre isso e que agora não existem mais segredos entre ela e a família.