O avanço da tecnologia trouxe inúmeras facilidades para o dia a dia, mas também abriu espaço para novas formas de crimes digitais. Uma das mais recentes ameaças que tem chamado a atenção dos especialistas em cibersegurança é o chamado “Juice Jacking” um golpe que pode comprometer seus dados pessoais e até instalar vírus no seu celular quando você recarrega a bateria em locais públicos.

O que é o “Juice Jacking”?

O termo vem da junção das palavras juice (suco/energia) e jacking (sequestro). Na prática, trata-se de um ataque em que criminosos adulteram portas USB de recarga em espaços públicos, como aeroportos, shoppings, rodoviárias, hotéis ou até mesmo em transportes coletivos.
Quando a vítima conecta seu celular ou tablet para carregar a bateria, o dispositivo pode ser comprometido. Isso acontece porque o mesmo cabo que transmite energia também é capaz de transmitir dados. Dessa forma, criminosos conseguem instalar softwares maliciosos, roubar informações sigilosas, senhas e até clonar o aparelho.

O Mestre em Cibersegurança Orvile Júnior alerta:
“Muitos usuários ainda acreditam que conectar o celular em um ponto de recarga pública é algo inofensivo. Na verdade, pode ser a porta de entrada para que criminosos tenham acesso irrestrito a dados pessoais e bancários.”

Como o golpe funciona

  • O criminoso manipula uma porta USB ou disponibiliza estações de carregamento aparentemente seguras.
  • A vítima conecta o aparelho acreditando que está apenas recarregando a bateria.
  • No momento da conexão, malwares são transferidos ou os dados começam a ser extraídos de forma automática.
  • Em poucos minutos, o celular pode estar comprometido sem que o usuário perceba.

Riscos para a vítima

  • Roubo de fotos, documentos e contatos.
  • Clonagem de aplicativos de mensagens.
  • Acesso a dados bancários e credenciais de e-mail.
  • Instalação de spywares para monitoramento remoto.
  • Sequestro de dados com exigência de pagamento (ransomware).

Segundo Orvile Júnior, os riscos são sérios e muitas vezes imperceptíveis:
“O mais perigoso do Juice Jacking é que a vítima não percebe nada de estranho no momento do carregamento. Quando se dá conta, já pode ter perdido o controle sobre informações sigilosas.”

Como se proteger do “Juice Jacking”

Para evitar cair nesse tipo de golpe, especialistas em cibersegurança recomendam algumas medidas simples, mas eficazes:

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  • Use carregadores próprios: Prefira carregar seus dispositivos na tomada, utilizando seu adaptador e cabo originais.
  • Evite portas USB públicas: Estações de carregamento em locais movimentados podem estar comprometidas.
  • Utilize power banks: Ter uma bateria portátil é uma das maneiras mais seguras de manter seu celular carregado fora de casa.
  • Aposte em cabos “apenas de energia”: Existem cabos específicos que não transmitem dados, reduzindo o risco de ataques.
  • Desative a transferência de dados: Em alguns aparelhos, é possível configurar para que, ao conectar via USB, apenas a carga seja permitida.
  • Mantenha o sistema atualizado: Atualizações de segurança ajudam a corrigir vulnerabilidades que podem ser exploradas por esse tipo de ataque.

Orvile Júnior reforça a importância da prevenção:
“A melhor defesa é sempre a informação e a cautela. Se precisar carregar seu celular em público, prefira o uso de um power bank ou do carregador próprio na tomada. Nunca confie cegamente em portas USB disponíveis em lugares movimentados.”

Consultoria e Assessoria:

M.S.c. Orvile Júnior” ∴ ⋱ .:.
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M.Sc. Orvile Silva de Oliveira Júnior é Diretor Executivo da Empodere-se Tecnologia, uma empresa líder no Brasil em soluções abrangentes para segurança digital. Com vasta experiência em perícia computacional forense, investigação cibernética e recuperação de dados.

Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética e Perícia Forense Computacional, Mestrado em Big Data e Business Intelligence (BI), possuo certificação BlackBelt pela UPSkills que adiciona uma expertise ainda mais especializada em tecnologia e criptografia, capacitando-me a lidar com desafios complexos nesse campo em escala global e certificação internacional Especialista Certificado em Segurança de Rede (CNSS), pela ICSI (International CyberSecurity Institute), somos registrados na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Professor Internacional pela ITIC (International Teacher Identity Card) validada, pela UNESCO/ONU sob nº T 055 200 714 641 M nas áreas de Tecnologia, Segurança da Informação e Criptografia; Licenciatura em Ciências Biológicas; Despachante Documentalista em 11 (onze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais) sob nº 03323; Técnico em Administração com Habilitação no CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais) sob nº 15-000527/D; Auxiliar do Conselho Justiça Federal – NUJUFE (AJG); Perito registrado no Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo sob nº 92646; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotécnica e Documentoscopia; Especialista em Propriedade Intelectual; Jornalista, Repórter Fotográfico e Diagramador com registro profissional sob nº 0022709/MG, pelo SJP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais) e FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).

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