Aos 57 anos e casada com o empresário Marcelo Mourão, Viviane Romanelli comemora uma trajetória de conquistas e boas histórias. Uma delas, internacional! Apaixonada pelo fazer artístico, Vivi, como é carinhosamente chamada, é a tradução daquela máxima que diz que, quando o trabalho é feito com amor, não é obrigação, é diversão. Pois bem! A paulistana, com o coração e o sotaque carioquíssimos, topou falar com exclusividade à coluna enquanto se dirigia aos estúdios da Super Rádio Tupi 96,5 FM do Rio.
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Além de estar todo domingo de manhã na Band Rio, a apresentadora, jornalista e radialista voltou com tudo ao dial. E é com esse mood que ela abre o jogo e o coração e destaca o lado querido de Marlene Mattos, o carinho e a admiração que sente por Olga Bongiovanni, os cuidados com o corpo, a tão adorada neta Helena, o receio de jogar seu nome no Google e dar de cara com as críticas, além do curioso apelido de “rainha das televendas”. Vem com a gente dividir a alegria de Vivi Romanelli!
1) Você chegou a ser considerada a “rainha das televendas”, por ser a apresentadora mais popular do canal Shoptime e a que mais rendia também. De acordo com “O Estado de S. Paulo”, apenas em julho de 2003, você vendeu mais de 1200 churrasqueiras elétricas com o preço de R$ 245 cada. Sente falta dessa época de ouro no vídeo?
Sinto e muito, amava trabalhar no Shoptime. Era um lugar muito família. Até hoje é assim! Ano passado, tive a honra de participar do programa de 24 anos deles. Adorei!
2) Em 2004, você assinou contrato com a Band e assumiu o comando do “Dia a Dia” no lugar da Olga Bongiovanni. Ficou algum climão no ar?
A direção da Band me procurou fazendo o convite, fiquei surpresa e muito feliz! Afinal, eu era uma “vendedora de panelas” e estava sendo convidada para comandar um programa feminino. Na hora, não acreditei. Tanto que conversei com a Marlene Mattos, que na época era a minha empresária, e ela virou e disse: “Aceita. Chegou a sua hora”. E assim foi! Sobre a Olga, muito pelo contrário, você pode frisar: “Não tenho intimidade diária com ela, mas eu a considero uma amiga e tenho certeza de que a recíproca é verdadeira. Nos reencontramos na TV Gazeta e foi muito bom. Olga é fantástica. Sou muito fã”.
3) Sei que você é amiga e uma das pupilas da Marlene Mattos. Então, a pergunta que não quer calar: é esse “bicho-papão” mesmo como falam? Posso desejar um bom dia para ela como quem não quer nada, por exemplo?
Gente, a Marlene é um dos seres humanos mais incríveis que já conheci. Não tem nada de “bicho-papão”, não. Ela só é exigente, mas muito querida!
4) Desde 9 de fevereiro, você, Carlos Alberto e Aline Malafaia estão nas manhãs de domingo da Band Rio com o programa “RJ da Sorte”. Por que saíram da RecordTV?
Depois do término do contrato com a Loterj, a mesma equipe que criou, produziu e colocou no ar, durante 12 anos, o “Rio de Prêmios” foi contratada pela Capemisa e APAE Brasil para promover o “RJ da Sorte”, e a Band Rio fez o convite para levar o programa para lá, dando uma hora e meia de duração. Está sendo uma delícia, porque, além dos sorteios, recebemos muitos convidados. Hoje temos uma atração bem família nas manhãs de domingo.
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5) Li outra notícia sua falando das investidas na carreira internacional. Como é que anda essa parte, Vivi?
Nossa, foi uma época maravilhosa. Fazia um programa sobre turismo, chamado “Cidades de Orlando”, que mostrava tudo e não focava apenas os parques. Mas infelizmente o canal CBTV acabou, e, com isso, o meu sonho americano. Uma pena!
6) Ponte aérea Rio-SP ficou pequena para você, né? Há planos para se mudar com a família para Orlando? Se sim, seria uma rejeição ao Brasil atual?
Não. Não tenho planos de morar em Orlando. Gostaria, sim, mas minha vida profissional está estabilizada aqui. Vou continuar nessa ponte aérea para visitar a minha filha!
7) Como você chegou à TV? Tinha ambição de ser famosa?
Não, de jeito nenhum! E digo mais, não me sinto famosa (risos). Sou totalmente do povo! Comecei trabalhando como produtora, até que um diretor me convidou para apresentar. Isso foi na extinta CNT. Depois fui para o Shoptime e aí… estou até hoje nessa “cachaça” chamada TV.
8) E se, em um cenário hipotético, o seu “santo não bater” com o de algum colega de elenco, o que faz para administrar a situação?
Sou muito de boa. Tento levar com tranquilidade. Na verdade, trazer para mim, tornando amigo!
9) Com a experiência que já acumulou, o que considera o melhor e o pior da fama?
O carinho do público. Nossa, isso não tem preço. Pior? Não tem, de verdade!
10) Como são seus cuidados com o corpo? É vaidosa? Faz dieta e é focada em treinos ou é mais tranquila e desencanada em relação a isso?
Olha, estou com 57 anos. Gosto muito de malhar e cuido da alimentação, mas nada radical. Afinal, tenho que aproveitar o resto de vida que ainda tenho. Então, nada melhor que uma tacinha de vinho para relaxar (risos).
11) O que mudou na sua vida com a chegada da Helena?
Meu deus! Ela hoje é o ar que respiro. A melhor coisa da vida é ser avó. E avó da Helena (risos).
12) Quais as dores e delícias de ser avó de primeira viagem? As maiores dificuldades e as melhores surpresas…
Dores? Ela morar longe. Consequentemente, a saudade, que é cruel! As delícias? Não ter comprometimento com a educação, digo obrigação, estou aqui só para curtir, mimar e aproveitar. Que a Natália (Natália Romanelli, arquiteta e única filha de Vivi) não leia isso! (risos)
13) Você está de volta à Super Rádio Tupi do Rio. Conte-nos tudo!
Gente, isso foi o meu melhor presente. Amo fazer rádio, afinal, comecei a minha carreira assim. Trabalhar na Tupi é maravilhoso, principalmente por poder dividir a bancada com o meu amigo querido Cristiano Santos.
14) Você se arrepende de ter sacrificado algo em sua vida pessoal em nome da carreira?
Não, eu nunca me arrependo de nada. Só de não tentar fazer. Prefiro pecar pelo excesso a pecar pela falta! Então, tudo que fiz e faço na vida é sempre sem arrependimento.
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15) Já pesquisou seu nome no Google?
Já. Às vezes, prefiro não ver. As críticas machucam (risos). Mas, com elas, aprendemos também!