Paolo Bianchi, diretor da Mancha Verde, escola da torcida organizada do Palmeiras e atual campeã dos desfiles do Carnaval de São Paulo, é só elogios à rainha de bateria da agremiação, Viviane Araújo.
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Ele disse ao iG Gente que Viviane Araújo é rainha de verdade e não quer só exposição. Contou também que não acompanha as disputas de ego envolvendo o cobiçado posto, porque trabalha muito para colocar uma escola com qualidades técnicas na avenida e não dá tempo.
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Há 40 anos neste ramo, Bianchi começou aos quatro, conhece do riscado e conta que normalmente a rainha de bateria não é uma pessoa da comunidade: “É algum famoso que quer exposição e a escola também se beneficia. É uma via de mão dupla, fazem um contrato. Mas não é natural. Acontece da torcida não gostar, xingar [em casos de ausência repetidas em ensaios, por exemplo]”.
Com Viviane Araújo ele diz que é diferente. Foi o cantor Belo que a trouxe para a Mancha Verde em 2004, quando ainda eram casados. Eles se separaram e a relação com a escola perdurou: “Rolou afinidade”, explica Bianchi. “Ela que dá a fantasia de presente para a escola. Vem de van com os parentes, não de avião. Virou da família da Mancha Verde”.
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Em tempo: a Mancha Verde desfila nesta sexta-feira (21), às 2h30, e fala sobre o real sentido do Natal versus o comercial, traição e como a Justiça não funciona para todo mundo.