
Nos últimos meses, um golpe tem chamado a atenção de especialistas em segurança digital e causado prejuízos a inúmeras vítimas em todo o Brasil: o golpe do acesso remoto. A fraude, que se disfarça de suporte técnico ou atendimento bancário, explora a ingenuidade do usuário e o induz a instalar aplicativos de controle remoto em seu celular ou computador.
O modus operandi
O esquema geralmente começa com uma ligação telefônica ou mensagem de texto, em que o golpista se passa por funcionário de banco, empresa de telefonia ou até mesmo do suporte técnico de grandes marcas de tecnologia. O falso atendente alega que há movimentações suspeitas na conta da vítima ou problemas de segurança no dispositivo.
Em seguida, o criminoso orienta a instalação de um aplicativo de acesso remoto, como AnyDesk, TeamViewer e/ou outros. Com isso, o golpista passa a controlar o dispositivo da vítima em tempo real, tendo acesso a aplicativos bancários, mensagens e senhas.
Segundo o especialista em cibersegurança Mestre Orvile Júnior, “quando o usuário entrega o acesso remoto ao golpista, é como se desse a chave de sua casa para um estranho. Todo o conteúdo do dispositivo pode ser explorado de forma silenciosa e devastadora”.
Como os criminosos agem
Após obter o controle, os criminosos realizam transferências bancárias, contratam empréstimos e até compram produtos em nome da vítima. Em muitos casos, enquanto o fraudador age, mantém a pessoa em linha telefônica para evitar que ela perceba as movimentações.
“Os criminosos utilizam técnicas de engenharia social para manter a vítima calma e obediente. Fazem parecer que estão ajudando, quando, na verdade, estão desmontando a vida financeira da pessoa em questão de minutos”, reforça Mestre Orvile Júnior.
Como se proteger
A prevenção é o melhor caminho. Veja algumas recomendações:
- Desconfie de ligações ou mensagens inesperadas que peçam instalação de aplicativos ou fornecimento de senhas.
- Nunca instale softwares de acesso remoto a pedido de terceiros que dizem ser de banco ou suporte técnico. Nenhuma instituição financeira solicita esse tipo de procedimento.
- Verifique o contato oficial da empresa antes de atender a qualquer solicitação. Utilize canais oficiais, como aplicativos ou números de atendimento disponíveis no site da instituição.
- Mantenha antivírus e sistemas atualizados, dificultando a exploração de vulnerabilidades.
- Converse com familiares, especialmente idosos, que são os principais alvos desse tipo de golpe.
Mestre Orvile Júnior conclui com um alerta: “A segurança começa na consciência digital. A cada clique, a cada ligação atendida, o usuário deve se perguntar: será que esta orientação é realmente legítima? A dúvida, nesse caso, pode salvar a sua conta bancária.”
Consultoria e Assessoria:

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M.Sc. Orvile Silva de Oliveira Júnior é Diretor Executivo da Empodere-se Tecnologia, uma empresa líder no Brasil em soluções abrangentes para segurança digital. Com vasta experiência em perícia computacional forense, investigação cibernética e recuperação de dados.
Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética e Perícia Forense Computacional, Mestrado em Big Data e Business Intelligence (BI), possuo certificação BlackBelt pela UPSkills que adiciona uma expertise ainda mais especializada em tecnologia e criptografia, capacitando-me a lidar com desafios complexos nesse campo em escala global e certificação internacional Especialista Certificado em Segurança de Rede (CNSS), pela ICSI (International CyberSecurity Institute), somos registrados na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Professor Internacional pela ITIC (International Teacher Identity Card) validada, pela UNESCO/ONU sob nº T 055 200 714 641 M nas áreas de Tecnologia, Segurança da Informação e Criptografia; Licenciatura em Ciências Biológicas; Despachante Documentalista em 11 (onze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais) sob nº 03323; Técnico em Administração com Habilitação no CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais) sob nº 15-000527/D; Auxiliar do Conselho Justiça Federal – NUJUFE (AJG); Perito registrado no Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo sob nº 92646; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotécnica e Documentoscopia; Especialista em Propriedade Intelectual; Jornalista, Repórter Fotográfico e Diagramador com registro profissional sob nº 0022709/MG, pelo SJP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais) e FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).