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Em 1º de fevereiro de 1974, no então chamado Edifício Joelma, na região central da cidade de São Paulo, aconteceu um dos mais devastadores incêndios, matando 187 pessoas e deixando mais de 300 feridos. O fogo começou no 12º andar com um curto-circuito no sistema de refrigeração do então Banco Crefisul, que ocupava boa parte do edifício.

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Vozes do Joelma arrow-options
Divulgação

Vozes do Joelma


O incêndio do Edifício Joelma já foi tema de um livro escrito por Chico Xavier , chamado “Seis Almas” no qual é narrada a história de uma moça que morreu na tragédia. Esse livro inspirou um filme nacional, “Joelma 23º andar”, protagonizado pela atriz Beth Goulart

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Muito ainda se fala sobre acontecimentos sobrenaturais e almas que ainda perambulam pelo local, e o livro “Vozes do Joelma” (Ed. Faro) resgata algumas lendas sobrenaturais do local. É como se elas não tivessem “descansado em paz” após o ocorrido.

São quatro autores que narram quatro histórias independentes, com um narrador central que interliga tudo isso. As histórias, baseadas em algumas dessas lendas , como a história das “as treze almas”; o chamado “crime do poço”; e que no local antigamente era um pelourinho, onde ocorreram vários assassinatos de pessoas escravizadas e de criminosos, o que teria deixado uma maldição no terreno. 

Escrito a oito mãos e quatro mentes criativas e criadoras de personagens cruéis, a obra é do tipo perturbadora e nada indicada a quem tem estômago fraco. Marcos Debrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Bacelos e Victor Bonini se uniram e mostraram, mais uma vez, o quão “maléfico” podem ser em suas criações. 

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Embora eu não seja uma adoradora do terror , gostei muito do ritmo e estilo narrativo. É de fato um livro intenso e vai para a prateleira das boas obras ficcionais que foram baseadas em tragédias reais. O tom do terror é intenso, e a vontade de ler tudo em um dia também é alta. 

E uma dica:  não leia esse livro antes de dormir! Fiz isso uma vez e literalmente não dormi depois!

Para pautas e sugestões: colunaquartacapa@gmail.com

Fonte: IG GENTE

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