A sentença do caso Mariana Ferrer é um dos assuntos mais comentados do momento. O site Intercept publicou um vídeo da audiência, no qual é possível ver Cláudio Gastão da Rosa Filho, advogado que representa o acusado de estupro André Camargo Aranha, falando que não queria ter uma filha como a influencer a dizendo que ela está denunciando o cliente dele para conseguir seguidores. Diversas celebridades já falaram sobre o caso e a apresentadora Catia Fonseca opinou sobre o assunto ao vivo na Band.
Catia disse que sente “desiludida” e de “saco cheio” com a resolução do caso e discordou dos argumentos de que o empresário não tinha a intenção de estuprar. “Que seja uma prostituta, para a gente ir para os extremos absurdos. Uma prostituta é paga para fazer sexo, se a prostituta, na hora que estiver na cama com o cara, falar ‘eu desisti, não quero mais’, se ele tentar é estupro. Para esse tiozinho, esse Cláudio Gastão da Rosa Filho entender. Se o Dr. Cláudio resolver ter uma relação com a esposa dele e a esposa dele falar ‘não, Cláudio, hoje eu não quero’ e ele insistir e fizer sexo, é estupro, mesmo que seja esposa do Dr. Cláudio”, disse a apresentadora.
Relembre o caso
Em dezembro de 2018, acontecia a festa Music Sunset do beach club Café de la Musique, em Jurerê Internacional, praia de Florianópolis frequentada por ricos e famosos. Na ocasião, Mariana trabalhava como promotora do evento, divulgando a festa nas redes sociais.
A influencer alega ter sido drogada e estuprada naquela noite. Foi vazado um vídeo na internet de Mariana subindo as escadas, seguida por André de Camargo Aranha, em direção a um dos camarins. Seis minutos depois, os dois descem pelo mesmo caminho. Ela alega que foi estuprada pelo empresário no momento em que eles ficaram sozinhos.
Mariana era virgem até então, o que foi constatado pela perícia. Ela acredita ter sido drogada e diz ter sofrido um lapso de memória entre os momentos em que uma amiga a puxa para o camarote e em que vai ao camarim com Aranha. Inicialmente, o promotor Alexandre Piazza indiciou o empresário por estupro de vulnerável, quando vítima está sob efeito de álcool ou de algum entorpecente. Ele também pediu a prisão preventiva, que foi negada em segunda instância.
Na última terça-feira (3), foram divulgados vídeos nas redes sociais da audiência. O advogado que representa Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho, diz que Mariana quer conseguir fama e dinheiro com esse caso e que não gostaria de ter uma filha como ela