Em Teresina, no Piauí, o Instituto Dom Barreto enviou aos pais dos alunos uma lista onde solicita brinquedos e outros objetos fazendo distinção entre meninos e meninas.
Leia também: Grande família: casal adota “rotina militar” para cuidar de 11 filhos
A escola sugere que eles levem um kit de profissão como médico, mecânico e bombeiro. Já elas, as atividades sugeridas são ligadas a salão e cozinha. A instituição ainda solicita que os meninos levem uma bola e que o uso será exclusivo deles.
No Facebook, Alberto Bona, tio de uma das alunas, fez uma publicação onde critica o posicionamento da escola, afirmando que a instituição “valoriza apenas algumas profissões e desvaloriza outras várias, tão importantes quanto”.
Leia também: Machismo: mulheres e meninas são consideradas menos inteligentes, diz estudo
Ele ainda pede: “Não adoeçam as crianças, não alienem as crianças, ensinem a elas sobre o mal do machismo, preconceito e homofobia, quando for o momento mais adequado!”.
Nos comentários da publicação, muitos usuários acusaram a escola de sexismo por fazer distinção na hora de solicitar os brinquedos.
Leia também: Escola para homens vira polêmica e é bombardeada na web; o que você acha?
Segundo o Instituto Dom Barreto em nota, a lista não pretende impor, limitar ou distinguir o uso dos brinquedos pelos alunos. “O objetivo não é estimular ou segregar uma profissão em detrimento de outra, tampouco reproduzir uma percepção caduca de atividades específicas e distintas para meninas e meninos”, diz.
“Entretanto, como somos conscientemente aprendizes, encontraremos outros modos de dizer nos próximos anos”.