GCM faz uma das maiores apreensões de crack já registrada no município.
A droga fracionada daria cerca de 3 mil pedras para revenda, o que renderia aproximadamente R$ 30 mil, segundo Guarda Municipal.
No sábado dia 09 de Junho, durante patrulhamento, a guarnição da Guarda Civil Municipal de Lagoa da Prata recebeu informações – via centro de coordenação, dando conta de que havia recebido uma denúncia anônima, onde o denunciante relatou que um indivíduo de nome A., residente à rua Piauí, no bairro Santa Eugênia, elemento já conhecido no meio policial pelo envolvimento com o tráfico de drogas, havia escondido drogas em um lote vago, ao lado de uma oficina de conserto de carros.
De acordo com a denúncia, o autor teria ido até o lote vago e escondido uma sacola de cor escura, aparentemente cinza, dentro do lote, próximo a placa do muro e um pedaço de palete, e que não era a primeira vez que tal individuo fazia assim.
Em posse das informações, a guarnição deslocou-se até o local, onde, após buscas, localizou um tablete de substância análoga ao crack, medindo 18,5 cm de comprimento, por 11,5 de largura e 04 cm de espessura, tamanho semelhante a um “tijolo de construção”; e também um involucro plástico de cor verde, com fita adesiva contendo em seu interior três pedras de substância análoga ao crack, grandes e um invólucro plástico de cor branca, contendo em seu interior duas barras pequenas de substância análoga à maconha, envelopada com plástico de cor vermelha e também uma balança de precisão de cor prata.
Diante do fato, a guarnição deslocou-se para a residência do suspeito, que é próxima ao local do fato, onde em contato com o pai do suspeito, este entrou em contradição, ora dizendo que seu filho estava em casa e em seguida negou dizendo que ele havia saído e que não saberia informar quando voltaria e nem para onde havia ido.
Ao ser informado dos fatos, o pai do suspeito autorizou a entrada dos policiais em sua residência, sendo que ao adentrarem, os policiais escutaram barulhos vindo dos fundos do lote, semelhante a “passos de uma pessoa correndo” e, ao verificarem os fundos da residência, notaram que havia um varal de roupas caído ao solo, ainda com roupas e “balançando”, demonstrando que acabara de ser arrebentado, e também “marcas frescas de pegadas” no lote da residência.
Foi realizado cerco pelo quarteirão e os policiais adentraram em várias residências na tentativa de localizar o suspeito, contudo ele não foi localizado.
Durante buscas no interior do imóvel, no quarto do suspeito foi localizado um sistema de vídeo monitoramento, sendo que, no momento da chegada dos policiais, estava em perfeita operação. No muro frontal da residência havia duas câmeras, uma direcionada em direção da avenida Brasil, de modo identificar a possível chegada das viaturas e outra direcionada à rua Santa Catarina, também direcionada para a via pública, além de um terceira câmera localizada no corredor da casa, posicionada de modo visualizar os fundos do imóvel, e que possivelmente esta terceira câmera tenha flagrado o momento da fuga do suspeito.
Também foram apreendidos o aparelho de filmagem, dois aparelhos celulares, que serão encaminhados à delegacia para posteriores procedimentos a cargo da polícia judiciária.