O governo de São Paulo planeja um investimento de R$ 67 milhões para melhorar o sistema de monitoramento dos agressores de mulheres que têm medidas protetivas. A aposta da gestão João Doria (PSBD) é o monitoramento eletrônico, que avisa caso o agressor se aproxime da vítima e ultrapasse a distância mínima determinada na Justiça.
Segundo o Universa, o edital irá sair em janeiro e ainda não tem data para ser concluído. O contrato para o serviço de monitoramento será de 30 meses. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o objetivo é ter 10 mil dispositivos, que ajudariam 5 mil mulheres que possuem medida protetiva.
Nesse tipo de monitoramento, a vítima e o agressor carregam um dispositivo que monitora a localização deles. O dispositivo pode ser carregado discretamente pela mulher, no bolso ou na bolsa, e avisa caso o agressor esteja ultrapassando a distância que deve manter dela.
A expectativa do governo de São Paulo é que as mulheres tenham mais chances de se proteger dos agressores e possam denunciar com maior facilidade as ameaças sofridas. A gestão também espera que essa medida iniba os crimes contra a mulher. Vale lembrar que as vítimas de agressão e abuso em São Paulo também podem contar com o aplicativo SOS Mulher, no qual basta apertar um botão no celular e uma viatura de polícia é encaminhada para onde ela está.