Após postar stories com o cabelo natural ao lado de sua namorada na última terça-feira (03), Ludmilla falou um pouco sobre ter chegamdo ao fim da transição capilar para a revista Quem.
“Me sinto muito orgulhosa. Fico bastante feliz de saber que posso inspirar a liberdade de outras meninas, assim como sei que posso dar força a outras pessoas. A caminhada até aqui foi bem desafiadora, então quando percebo que posso inspirar alguém, isso me dá mais fôlego para continuar e também uma sensação de gratidão, de que estou fazendo as coisas de maneira correta e com muita verdade. A representatividade é muito importante para as pessoas se sentirem acolhidas e, principalmente, para ajudar na criação da identidade de cada um. Para mim é fundamental em muitos sentidos já que sou mulher, preta, funkeira e faço parte do grupo LGBTQIA+”, contou a funkeira.
Nos últimos meses, durante o processo de transição, Lud vem brincado com tranças e diversos tipos de laces, então foi muito importante compartilhar com o seu público o seu cabelo completamente natural e solto.
“Foi por conta de uma ação realizada um tempo atrás em conjunto com a Salon Line que mostrei para o mundo o meu cabelo como é. Mas confesso que foi bem desafiador. Há tempos não via a textura natural do meu cabelo e poder dar esse descanso e respiro para meus fios foi demais. Com a transição capilar mostrei para todos como é o meu cabelo natural. Naquele momento, percebi que as pessoas me viram de uma outra forma, uma coisa mais pessoal, humana mesmo. Antes era uma concepção mais fã e ídolo. Quando revelei como eu era e entendi que posso fazer o que quero com meu cabelo, vi que posso inspirar. Foi libertador”, contou Ludmilla.