Na manhã desta segunda-feira, dia 20 de Junho, trabalhadores da Biosev realizaram o plantio de mais de trezentas mudas de árvores às margens do rio São Francisco, próximo à região da ponte das Tabocas. Acompanharam e participaram da atividade os policiais ambientais Fernando e Gabriel, os ambientalistas Saulo de Castro e Carlos Brasil Guadalupe, o Lalinho. De acordo com o Gerente Agrícola da empresa, engenheiro Fernando Bezerra, a ação tende a ter continuidade.
“A gente viu a necessidade de recuperar as áreas de preservação. A gente já segue toda a legislação ambiental e não tem nenhum plantio de cana nestas áreas, e agora estamos dando um passo a mais que é recuperar estas áreas nos locais onde elas estiverem mais degradadas”, afirmou. Foram plantadas 350 mudas de seis espécies diferentes, incluindo goiaba, amora, jambolão e oiti.
As mudas foram fornecidas pelo viveiro municipal. “A ideia é a gente diversificar e fazer um plantio cada vez maior na época das águas preferencialmente, pra gente aumentar a quantidade de árvores”.
Saulo de Castro, vice-presidente da AAPA (Associação Ambientalista de Pescadores Amadores do Alto São Francisco), e que esteve presente na ocasião, viu como positiva a ação da Biosev.
“É muito importante essa iniciativa da empresa e vem começar num local bastante propício que é a ponte da balsa, nessa região das tabocas, que é uma região bastante visitada pelas pessoas de Lagoa da Prata, um local muito conhecido, e isso vem de encontro aos anseios da associação e da comunidade, que é buscar a revitalização do rio São Francisco. Eu acho que o caminho é esse, eu tenho certeza que em poucos anos a gente vai ver um resultado muito bom disso aqui”, avaliou.
Segundo Saulo, esse plantio, além de promover o reflorestamento das margens do rio, também tem uma importância simbólica, pelo fato de representar um pontapé inicial para outras ações nesse sentido.
“Isso vai despertar na comunidade, nos proprietários que tem suas terras às margens do São Francisco, essa necessidade de preservação do rio, porque a gente está vendo que sem o rio forte e saudável as coisas tendem a ficar muito difíceis. Vai servir de exemplo para que outras iniciativas sejam tomadas por outras pessoas, e a AAPA está ai para acompanhar, dar apoio no que for preciso e mostrar outras áreas que possam ser recuperadas”, terminou.
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