A Empodere-se Tecnologia irá fornecer dicas de como evitar ser vítima de fraudes e voltamos a ressaltar que os cibercriminosos analisam o padrão comportamental e o nível de vulnerabilidade da vítima.

Os golpes digitais causam vítimas sendo milhares de pessoas todos os dias no Brasil. De tempos em tempos emergem novos golpes que se aproveitam de novas vulnerabilidades, momentos ou tecnologias. Como podemos ver, a maioria dos golpes também usa informações pessoais vazadas, o que reduz as chances das vítimas identificarem o golpe ou “modus operandi” utilizado.

  1. Mão Fantasma


O tema do primeiro golpe, pois é dos mais comuns até o segundo semestre de 2022. Com base em dados pessoais vazados ou em um informante de uma instituição financeira, os criminosos ligam para a vítima como se fosse um gerente de relacionamento e usam essas informações para convencê-la de que está falando com o banco. Os chamados “gerentes” informaram que ocorreram transações suspeitas e perguntaram às vítimas se as conheciam. Logicamente, os criminosos não sabem disso e passam “instruções” bloqueadas que, na verdade, envolvem pedir uma senha ou mesmo um código de confirmação que será usado para acessar a referida conta e limpar o dinheiro da vítima. Essa abordagem pode ser contestada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): por exemplo, “Onde você conseguiu meu número?”.

  • Golpe do Falso Investimento

O golpe de investimento falso ocorre com um “consultor financeiro / mentor” oferecendo à vítima “investimentos vantajosos” no mercado de ações.

A proposta é simples: a vítima deve pedir dinheiro emprestado. depositado em agentes bancários (fraudadores) e em troca receberá um bônus de mais ou menos 10 % do valor transferido, o mesmo utiliza-se de marcas já conhecidas e fornecem inclusive imagens de empresas e/ou logos que induzem a erro o possível investidor.

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Normalmente, o cibercriminoso é elegante, fala muito bem, tem capacitância de persuasão e se apresenta como representante de uma instituição financeira famosa.

Todo esse teatro de ensaio vai fazer você acreditar que esta é uma oportunidade única de investimento. Ao fazer isso eles podem persuadir as pessoas a investir de maneira “inteligente”.

  • Pool de mineração (cooperativa) em criptomoedas e/ou investimentos

Um dos golpes mais comuns relacionados a criptomoedas que encontramos no laboratório. A partir dos dados pessoais vazados, os criminosos adicionam pessoas que possuem carteiras na bolsa, se passando por grupo oficial da corretora. Lá, vários atores postaram seus lucros, o que desarmou a vítima, que a pedido do “gerente” criou uma carteira e passou a investir. Em algum momento, um link é enviado e a vítima acaba conectando a carteira ao app do criminoso e todo o dinheiro (em criptomoeda) é levado pelo criminoso.

  • Golpe sellers

Este é um golpe direcionado especificamente aos vendedores do mercado. Além disso, com base nos dados vazados, é verdadeira a “coincidência” de que os criminosos ligaram para os vendedores e os informaram que contestaram a compra (os próprios criminosos fizeram as compras e concorreram). A partir daí, eles notificam que precisam “atualizar o sistema” ou as vendas serão congeladas. Quando o software é baixado, na verdade se trata de um acesso remoto, que dará permissão aos criminosos para acessarem o painel e sacarem todo o dinheiro. Os criminosos ainda pedem e aprovam empréstimos em nome das vítimas em questão de minutos.

  • Golpe do processo judicial

Este é um golpe que prejudica advogados e litigantes. Gangues especializadas em processos judiciais consultam sobre execuções e outros procedimentos com licenças ou dinheiro, descobrem números de telefone e ligam para as vítimas, fazendo-se passar por profissionais do tribunal. Informaram que o valor do processo foi apurado e que a vítima deve falar com os advogados, incluindo os nomes dos advogados que ela deve contatar. Quando as pessoas entram em contato, os falsos advogados exigem um “depósito” antecipado para liberar o dinheiro, o que é feito pelas vítimas que perderam dinheiro.

  • Golpe do falso acordo

Esse golpe vem prejudicando os consumidores que têm problemas com produtos e serviços e fazem reclamações em sites e serviços com essa finalidade. Muitos acabam divulgando dados pessoais no corpo da denúncia, como telefones, nomes ou até mesmo os valores em questão. Um prato feito para criminosos que captam dados e ligam para suas vítimas, se passando por empresa e oferecendo um acordo. Logicamente, em dado momento da conversa, pedem um depósito ou Pix para fechamento do acordo, com condições muito favoráveis à vítima, que acaba pagando para bandidos, acreditando que estava resolvendo seu problema e fazendo um acordo com a empresa.

                PROTEJA-SE DOS CIBERCRIMES:

  • Não compartilhe seus dados pessoais, nem por telefone;
  • Peça para a empresa provar que você autorizou a ligação ou forneceu os seus dados pessoais;
  • Exija que a empresa que você está comprando proteja seus dados pessoais;
  • Questione a empresa se ela já iniciou a adequação com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD);
  • Veja se a empresa já tem o seu DPO – Data Protection Officer publicado no site conforme exige a LGPD;
  • Não autorize a empresa a compartilhar seus dados com outras instituições, a menos que seja estritamente necessário.
  • Procure um Perito especialista em Crimes Cibernéticos.

Consultoria e Assessoria:

Orvile Júnior

(37) 99135-0007

www.empodereseti.com.br

suporte@empodereseti.com.br

Orvile Júnior é Diretor da Empodere-se Tecnologia, a qual é empresa líder em monitoramento, detecção e derrubada de riscos digitais na internet no Brasil, com foco em preservar a valiosa relação de confiança entre as empresas e seus públicos. Contamos com tecnologia de ponta e monitoramento para diversos riscos na web como: Uso abusivo de sua marca, fraudes digitais, perfis fakes, aplicativos fraudulentos, phishing, estelionatos digitais, vendas não autorizadas, vazamentos de dados, levantamento de informações sensíveis, recuperação de dados, coleta de evidências, localização de pessoas, entre outros.

Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética, registrado na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Despachante Documentalista em 12 (doze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Estado de Minas Gerais) sob nº 03323; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Auxiliar do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotecnia e Documentoscopia; Jornalista e Diagramador com registro profissional, pelo Ministério da Economia nº 0022709/MG.

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