A Cemig alerta para o aumento de acidentes de origem elétrica no Brasil, destacando que, nos primeiros seis meses de 2024, ocorreram 1.086 acidentes elétricos, um aumento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2023, segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). O número de mortes subiu 12,28%, de 399 para 448. Na região Sudeste, os acidentes passaram de 93 para 121, com as fatalidades subindo de 57 para 80. Em Minas Gerais, foram registrados 35 acidentes, resultando em 21 mortes, contra 25 acidentes e 17 mortes no ano anterior.

Demetrio Aguiar, engenheiro eletricista da Cemig, ressalta que a eletricidade é vital, mas perigosa, e exige cuidado para evitar ferimentos ou mortes. Ele recomenda a instalação do Dispositivo Diferencial Residual (DR), que protege contra choques elétricos e é obrigatório, desde 1997, em áreas sujeitas à umidade, como banheiros e cozinhas. Ele destaca que o uso do DR ainda é baixo no Brasil.

Outros cuidados incluem ter um projeto elétrico para facilitar manutenções e garantir que serviços elétricos sejam feitos por profissionais qualificados. É importante manusear eletrodomésticos como máquinas de lavar e ferros de passar com o corpo seco e evitar o uso de “Ts” ou benjamins, que causam sobrecarga e incêndios. Aparelhos de alta potência, como micro-ondas e chuveiros, devem ter circuitos próprios. Durante manutenções, desligar o disjuntor é essencial para a segurança.

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