Casa da vítima, no bairro Américo Silva, onde aconteceu o crime.

Autores do crime receberam R$ 5 mil para praticar o homicídio

No último dia 16 de novembro desse ano o dono de um ferro-velho em Lagoa da Prata foi assassinado na porta de sua casa, no bairro Américo Silva, por um elemento que disparou contra ele cinco tiros de revólver.

Segundo informações reveladas agora há pouco pela Polícia Civil, antes de morrer ele havia dito à esposa quem supostamente seria o mandante do crime. A partir de investigações desde a data do ocorrido, os detetives chegaram aos dois executores e ao mandante, que foram presos na semana passada.

Nesta quarta-feira, dia 26 de dezembro, eles foram levados à cena do crime para fazer a reconstituição do homicídio. Uma multidão se aglomerou próximo ao local, no cruzamento das ruas Santo Antonio do Monte e Alexandre Bernardes Primo.

“Realmente aquilo que a gente trazia na investigação foi elucidado. Ainda vamos fazer uma acareação entre os investigados, e também procuramos pela arma utilizada e até sexta-feira estaremos concluindo esta investigação e remetendo ao poder judiciário”, informou o delegado Rodrigo Noronha, que chefiou as investigações.

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Vítima e mandante eram sócios, diz Polícia

Sobre os motivos que levaram ao crime, o delegado Rodrigo Noronha relata que foram vários fatores, entre eles uma ameaça da vítima de entregar o mandate para a Polícia Federal por crime de contrabando e um relacionamento entre a vítima e a esposa do mandante.

“Na verdade a motivação é um contexto, há um desentendimento entre ex-sócios, tem também uma questão envolvendo um possível adultério, isso aí tem também um desacordo entre eles por alguns acertos, um envolvimento deles em ilícitos passados, a vítima já cumpriu pena, a gente investiga isso aí, ou seja, a relação deles em crimes anteriores (…) os executores são funcionários do mandante, trabalhavam na fazenda do mandante, isso está confirmado, temos já confissões nos autos, a investigação está fechada (…)”, continuou.

Um dos dois executores do crime, de nome Daniel, foi preso na terça-feira passada, dia 19 de dezembro e o outro, de nome Fernando, foi preso na quinta, dia 21.

Em entrevista ao repórter Luiz Francisco, da Rádio Veredas FM, o delegado Rodrigo Noronha deu detalhes da investigação.

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