O postinho, ponto de concentração de jovens nos fins de semana, é o principal alvo do projeto do vereador Preto

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votação foi concluída agora

Em discussão o projeto de lei complementar do vereador Olair de Castro (Preto) que proíbe a venda de bebidas alcóolicas nos postos de combustíveis entre 23 e 06 horas. Todos os vereadores que discursaram elogiaram o projeto e manifestaram seu apoio. A vereadora Josiane Almeida disse que chegou de viagem às duas da manhã e estranhou a presença de pessoas em um estabelecimento do gênero onde havia um carro tocando música em alto volume e com pessoas usando drogas. A vereadora Cida Marcelino sugeriu que os vereadores façam alguma coisa com relação ao loteamento atrás do bar do Taioba onde, segundo ela, também estão ocorrendo atos de vandalismo e violência.

O presidente Cabo Nunes questionou também o uso da rua por bares que colocam mesas e cadeiras para os clientes, sendo que o código de posturas do município determina que pelo menos um terço da calçada fique liberado para a passagem de pessoas.

O vereador autor do projeto disse que a maioria dos estabelecimentos para de trabalhar às dez horas da noite.

O projeto foi aprovado por oito votos a zero.

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O lado da empresa

Michel, dono da loja de conveniências no Postinho, não acha justa a decisão da câmara

O responsável pela loja de conveniências que funciona no posto localizado na avenida Brasil, no cruzamento com a rua Paraíba, disse que não é o causador do barulho e será prejudicado pela medida, que, na sua opinião, deveria ser tratada de outra forma.

Sou tão vítima quanto os vizinhos q estão sendo perturbados. Eu não causo barulho ou qualquer outra contravenção. Desde a instalação do olho vivo e da patrulha da polícia nas noites de sexta e sábado, não está acontecendo mais aglomeração nas dependências do posto. O que precisamos lá é de policiamento“, alerta Michel Xavier. “Quando há policiamento não há nenhum tipo de problema pra ninguém, não acho justo  me proibirem de trabalhar e deixar quem realmente trás problemas pra sociedade livre. Não é justo eu como trabalhador ser punido pela omissão dá segurança pública, invertendo assim os valores, afinal quem fere a lei é que deve ser punido“, termina.

 

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